A dúvida não é comum entre gestantes, contudo, o alerta é crucial, pois a conjuntivite pode ser, sim, transmitida durante a gravidez, sendo chamada de conjuntivite neonatal. A definição da conjuntivite neonatal é uma inflamação no primeiro mês de vida do bebê. Além disso, a conjuntivite neonatal ainda pode ser dividida em diferentes tipos. Você pode conferir mais sobre o assunto conhecendo os tipos da doença, abaixo.

Quais são os tipos de conjuntivite neonatal?

Existem vários tipos de conjuntivite neonatal, dificultando a identificação:

  • Conjuntivite química: causada pelo contato direto com algum agente químico, como o colírio com prata, usado para prevenção de transmissão de gonorreia, durante o parto.
  • Conjuntivite adquirida no canal de parto: normalmente, é decorrente de transmissão no canal de parto, causada, na maioria das vezes, por clamídia, gonococo ou herpes.
  • Conjuntivite por obstrução: nesse caso, ocorre uma simulação da conjuntivite, devido a secreção excessiva, causada pela obstrução do canal lacrimal, impedindo a drenagem normal das lágrimas. O oftalmologista pode diferenciar quando será necessária uma abordagem cirúrgica, ou se uma massagem desobstruidora será suficiente.

Quais são os sinais e sintomas da conjuntivite neonatal?

É bastante curioso, mas, cada tipo de conjuntivite apresenta um sintoma diferente, entretanto, apenas o oftalmologista pode diferenciar a gravidade. Infelizmente, não é possível obter informações do recém-nascido, como o estado da visão, sensação de dor ou ardência, apenas observar se existe alteração no aspecto ocular, durante a gestação.

Como é feito o diagnóstico da conjuntivite neonatal?

Em caso de suspeita de conjuntivite neonatal, o oftalmologista avaliará a necessidade de testes complementares, como:

  • Cultura da secreção conjuntival
  • PCR para investigação do agente etiológico (importante nos casos de suspeita viral)
  • Culturas bacterianas em diversos materiais biológicos

Como é o tratamento da conjuntivite neonatal?

No Brasil, infelizmente, ainda não são disponibilizados colírios que podem ser usados em recém-nascidos. Você deve tomar cuidado, pois somente devem ser usados colírios tópicos, apenas com recomendação do oftalmologista, uma vez que podem provocar, até mesmo, uma conjuntivite química ou inflamação pelo uso, uma vez que não são adequados para os olhos dos menores de 2 anos. Afinal, devido à fragilidade do sistema imunológico do recém-nascido, em muitos casos, é essencial a internação para executar a terapia intravenosa e monitorar a evolução do quadro.

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