O diabetes é uma condição muito comum,  acometendo mais de 13 milhões de brasileiros e, infelizmente, as pesquisas revelam que essas ocorrências crescem a cada dia. Dessa forma, é essencial você entender que, se a patologia não é diagnosticada e tratada adequadamente, inclusive com  a pessoa recebendo orientações adequadas, a verdade é que a glicose descontrolada por muito tempo pode causar algumas consequências, como a cegueira irreversível. A situação é assustadora e, por isso, é fundamental entender mais sobre como conviver com a patologia e evitar as comorbidades.

Como surge o diabetes?

A doença diabetes é decorrente da grande concentração de açúcar no sangue, devido a uma alimentação inadequada, ou seja, consumindo alimentos pouco saudáveis e mais rico em carboidratos e açúcares. O fato é que entre centenas de pessoas, a produção natural de insulina pelo corpo acaba sendo insuficiente, estimulando o surgimento da patologia.

Diferença do diabetes tipo 1 e tipo 2

A patologia diabetes apresenta diferentes tipos e uma evolução conforme cada caso,  ou seja, na maioria das vezes, o tipo 1 é resultado de fatores hereditários e, acontece entre muitos brasileiros, enquanto o tipo 2 é decorrente de hábitos não saudáveis que vão sendo estimulados ao longo da vida.

Consequências do diabetes

Um conhecimento mais amplo sobre o diabetes permite evitar o avanço da doença e, principalmente, que provoque o surgimento de outras patologias comprometoras do adequado funcionamento do organismo. Isto quer dizer que, o descontrole da glicemia, por exemplo, provoca várias consequências:

• Afeta o funcionamento de órgãos essenciais
• Deteriora vasos sanguíneos
• Causa retinopatia diabética.

Saiba o que é a retinopatia diabética

O nível elevado de açúcar no sangue provoca diversas outras doenças, inclusive uma ocular, que é a retinopatia diabética, ou seja, uma complicação que compromete a qualidade da visão. Infelizmente, quando essa retinopatia não é tratada corretamente, pode, inclusive, provocar uma cegueira irreversível. Isso mesmo, afinal, normalmente, o descontrole da glicemia é uma situação comum entre dezenas de brasileiros, contudo, é possível reverter a situação com a retomada do controle sobre a glicemia.

Sintomas da retinopatia diabética

Caso você seja uma pessoa portadora do diabetes, ou conheça alguém, entenda que, à medida que a condição avança, novos sintomas surgem e, exatamente por isso, se faz necessário estabelecer diversas precauções para a prevenção se tornar uma ação diária. Assim, saiba que os sintomas mais comuns são a visão embaçada; perda da visão periférica; visão noturna embaçada; mudança na qualidade da visão; mudança no grau; visão com manchas; áreas escuras da visão; dificuldade de distinguir cores e, até mesmo, a cegueira.

Diagnóstico da retinopatia diabética

A cegueira ocorre somente em casos graves ou nas situações em que as pessoas não controlam o açúcar no sangue. Independentemente desse processo, para se fazer o diagnóstico da retinopatia diabética é preciso realizar o exame chamado fundoscopia para avaliar o fundo do olho. O diagnóstico ainda conta com outros exames auxiliares: angiofluoresceinografia; retinografia colorida e tomografia de coerência óptica.

Tratamento da retinopatia diabética

Felizmente, a medicina avança diariamente e o tratamento para a retinopatia diabética pode ser feito com o controle da glicose; a manutenção de uma alimentação saudável; prática de atividades físicas e o uso de medicamentos, conforme a prescrição médica.

É crucial observar que, entre os casos mais avançados, as indicações médicas envolvem as cirurgias à laser e a vitrectomia, ou seja, essas intervenções permitem retirar parte ou todo o vítreo, ou aplicar injeções intra-vítreas.

Como prevenir a retinopatia diabética?

A prevenção da retinopatia diabética é uma ação possível e com consultas regulares anuais nos consultórios oftalmológicos. Dessa forma, é possível  controlar a glicemia e, claro, realizar uma prevenção adequada.

Uma dica importante para a identificação do diabetes está no fato que a doença pode ser diagnosticada com um simples exame de sangue. A recomendação é que os exames sejam feitos anualmente para, em caso de diagnóstico, investir em prevenção. Você ainda precisa saber que também se trata de uma doença hereditária.

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