O glaucoma é uma doença oftalmológica que atinge mais de 60 milhões de pessoas no mundo. Ele é caracterizado pela perda gradual da visão por causa da degradação do nervo óptico.

A doença geralmente se desenvolve de forma lenta, sem apresentar sintomas, e é a segunda principal causa de cegueira, ficando atrás apenas da catarata.

O Glaucoma não tem cura, e o mais indicado para tratamento e controle é a prevenção e o diagnóstico precoce. Continue lendo para saber mais sobre o glaucoma, seus fatores de risco e como você pode se prevenir.

O que é o glaucoma

O glaucoma é uma degradação do nervo óptico, normalmente associada ao aumento da pressão intraocular (pressão dentro do olho). Há, porém, casos de pessoas com pressão ocular normal que podem ter glaucoma.

O nervo óptico é responsável por captar as informações que enxergamos e transmiti-las ao cérebro. Quando o glaucoma afeta essas fibras nervosas, elas morrem gradualmente, podendo resultar na perda total da visão.

Geralmente essa degradação acontece em razão do aumento da pressão intraocular, causada por alteração no fluxo de produção e no escoamento do humor aquoso (líquido que preenche parte do olho).

Esse distúrbio pode se desenvolver de forma lenta e sem apresentar sintomas,  ocasionando muitas vezes a perda gradual da visão e até levar à cegueira.

Existem dois tipos diferentes de glaucoma. São eles:  

Glaucoma Primário de Ângulo Aberto

Também é conhecido como glaucoma simples crônico e considerado o tipo mais comum da doença. Um glaucoma bilateral é o que acomete os dois olhos ao mesmo tempo; ele aparece na fase adulta. É especialmente assintomático e, por ser gradual, é perceptível apenas quando o nervo óptico está bastante lesionado.

A perda da visão começa nos extremos do campo visual, em um efeito bem parecido com a visão de um telescópio, que pode estender-se por todo o campo visual e causar a perda completa da visão.

Esse tipo de glaucoma é comum em pessoas com miopia, acima de 65 anos, de etnia negra e com a córnea fina. Seu diagnóstico precoce é possível quando são feitas frequentes consultas oftalmológicas.

Glaucoma Primário de Ângulo Fechado

Este tipo de glaucoma geralmente atua de maneira aguda e de forma repentina. Você pode estar vendo televisão ou olhando a tela de um celular e perceber um brilho intenso e uma dor muito forte.

É recomendado que, ao sentir essa dor, você vá direto ao oftalmologista, pois significa que a pressão ocular está muito alta. E, caso não receba a medicação correta,  a pessoa pode ficar cega em poucas horas.

Apesar de não ser tão comum, esse tipo de glaucoma é mais perigoso.

Sintomas e prevenção do glaucoma

É bom destacar que existem ainda outros fatores de risco para o glaucoma, tais como:

  • Histórico familiar.
  • Quem tem miopia e hipermetropia.
  • Traumas (como uma bolada no olho, por exemplo).
  • Pessoas que usam frequentemente colírios à base de corticoides.
  • Atividades que possam causar aumento da pressão intraocular (como a prática da  ioga)

Além disso, a doença tem maior incidência em pessoas com idade acima de 40 anos, de cor negra ou com ascendência asiática.

Como na maioria dos casos, o glaucoma não apresenta sintomas, o que faz com que as pessoas demorem a perceber que estão doentes. Mas, com o passar do tempo, começam a ter dificuldade em relação à leitura e a várias atividades do dia a dia, como executar uma baliza e andar sem esbarrar em quinas.

Uma informação que você precisa saber: o glaucoma não tem cura, mas pode ser controlado e tratado. Em especial, se for detectado logo no início. Por isso, lembramos que a sua saúde ocular depende de consultas regulares ao oftalmologista.

Durante os exames de praxe, é possível verificar se você sofre de alta pressão ocular, uma das causas do problema. Se houver alterações, o oftalmologista pode também fazer o exame de fundo de olho.

Tratamento do glaucoma

Os tratamentos disponíveis para o glaucoma são o uso de colírios e remédios para manter a pressão ocular saudável. Com os avanços da Medicina, também existem outros tratamentos possíveis:

  • Cirurgia.
  • Uso de laser – Trabeculoplastia Seletiva (SLT).
  • Micro-stents, componentes microscópicos colocados dentro de vasos para aliviar obstruções.

Conclusões sobre os sintomas e a prevenção do glaucoma

Apesar de não ter cura, é possível tratar e controlar o glaucoma para que ele não evolua. Para isso, consultas e exames de rotina são fundamentais.  E lembre-se: mantenha o seu médico oftalmologista informado sobre o seu histórico familiar, principalmente se houver casos de glaucoma na família. Informe também se você faz uso frequente de colírios. Se precisar de algo, não deixe de entrar em contato conosco.

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