Muitas famílias estão assustadas com a incidência da ocorrência de miopia entre crianças de 6 e 8 anos, pois, as últimas estatísticas revelam que a patologia mais que duplicou, passando de 11,6% para 29,6%, conforme, inclusive um estudo do The Chinese University of Hong Kong. O alerta sobre a relação entre miopia em jovens e a pandemia também foi feito pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), uma vez que identificaram que sete a cada dez oftalmologistas destacaram a elevação nos casos entre crianças e jovens até 19 anos, no último ano.
O que é essencial você entender é que a miopia pode ser causada por fatores genéticos, ambientais e, atualmente, devido a uma exigência da visão para perto cada vez mais recorrente. Pode parecer assustador, mas a verdade é que a pandemia do coronavírus mudou o estilo de vida, ou seja, para evitar o contágio, muitas pessoas começaram a passar mais tempo em casa, ampliando o período de exposição às telas e, mesmo após o retorno das atividades presenciais, uma parcela considerável de brasileiros mantém esse preocupante hábito.
Os diversos efeitos desse excesso já eram conhecidos, porém, com a pandemia, você já percebeu que os impactos se tornaram ainda mais alarmantes e os especialistas destacam a necessidade de prevenir a miopia também entre o público mais jovem?
Caso ainda desconheça a situação, saiba que os desconfortos são decorrentes das consequências dos casos em que, por necessidade de passar longos períodos em frente a telas, como de computadores, os sintomas que mais registrados são:
- Visão embaçada;
- Dores de cabeça frequentes;
- Sensibilidade à luz;
- Esfregar os olhos com frequência;
- Apertar os olhos em uma tentativa de enxergar melhor;
- Olhos secos e cansados.
Há muitos anos, os perigos do excesso de uso de telas são divulgados, contudo, os efeitos nunca foram tão identificados e registrados como atualmente, demonstrando uma séria relação entre miopia em jovens e a pandemia.
Desde o início do isolamento, os jovens ficaram, cada vez mais tempo, expostos às luzes artificiais, emitidas pelas telas que à luz natural do sol, fundamental para o desenvolvimento ocular, principalmente entre crianças.
Para quem ainda não sabe, esse novo estilo de vida e, até mesmo, a rotina de estudos, acabou por obrigar milhares de pessoas a passarem mais tempo em ambientes fechados, em situações de estudo, por exemplo, diminuindo o contato com a luz natural.
As últimas pesquisas apontaram que a exposição à luz solar estimula a produção de dopamina, diretamente ligada à formação saudável do olho. Um outro aspecto fundamental está no fato de o crescimento das ocorrências de miopia estar relacionado à falta de estímulo à visão para distância, já que, em ambientes internos, a tendência é que os objetos estejam mais próximos, fazendo com que as pessoas usem apenas o foco para perto.
A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é reduzir o tempo com aparelhos eletrônicos, principalmente, entre jovens. Contudo, caso não seja possível, a indicação é intercalar períodos com atividades em frente às telas, com momentos ao ar livre, buscando uma maior exposição ao sol e olhando para objetos mais distantes do campo de visão, exercitando o foco. Em mais uma tentativa de restringir os efeitos da relação entre miopia em jovens e a pandemia.
Além de tudo isso, sabia que é essencial consultar um oftalmologista, em caso de algum incômodo ocular. Afinal, esse especialista indicará um colírio e o uso de óculos, bem como um possível aumento de grau para aqueles que já o utilizavam. Evite se automedicar, pois, o conselho é sempre realizar exames de rotina anualmente e, isso não significa que você precisará trocar de óculos, mas, com certeza, será importante averiguar a saúde dos olhos para manter a qualidade de vida, sem comprometer a execução das atividades diárias.
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